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sábado, 15 de fevereiro de 2014

Museu de Belas Artes de Sevilha e um último olhar sobre a cidade

Nesta coisa das viagens decididamente que o tempo corre a outra velocidade quando comparado com aqueles dias chatos no trabalho, e quando damos por nós era dia de ter malas prontos, check out feito no hotel e aproveitar as últimas horas na maravilhosa cidade de Sevilha.

Aproveitando as ofertas que o Sevilha Card incluía aproveitámos uma que dava acesso a um dos vários bus turísticos e acabámos por fazer todo o percurso revendo aqueles lugares mágicos que a cidade oferece, uma passagem pelo que foi a glória da Expo'92 hoje quase deserta e atravessámos o carismático bairro de Triana.

Longe vão os tempos em que aquele bairro vibrava ao som dos ciganos e de uma população menos nobre que a cidade histórica mas bem mais cheia de vida e sentimento. Ainda é possível sentir pelas suas ruas a alma que essa gente por la deixou ecoada pelos sons do flamenco sevilhano que torna esta cidade tão única em toda a Espanha. A visita a este bairro deixou sabor a muito pouco e ficou na lista das promessas do regresso em breve e novamente nos encontramos no centro histórico da cidade rumo ao último lugar que deixou marcas na nossa visita.

Novamente perdidos no labirinto de ruelas e dando uso ao já mais que explorado mapa da cidade o nosso destino ainda teimava em não ser descoberto!

Considerado um dos segredos ocultos da cidade, o Museu de Belas Artes é uma das grandes obras do barroco espanhol que guarda uma das maiores galerias de arte do país. Escondido no que foi noutros tempos o antigo Convento de la Merced o museu abriu as suas portas em 1831 às mãos de Juan Oviedo e recebe os seus visitantes com 3 maravilhosos pátios andaluzes que são um excelente repouso para a sua enorme exposição que se estende por 14 salões em 2 andares.
O acervo do museu é extenso e excelente onde podemos ver obras de vários estilos e épocas que foram sendo acrescentadas de outros mosteiros e igrejas. Aqui repousam obras ímpares de grandes pintores espanhóis e se são apaixonados por El Greco, Velázquez, Zurbarán e Murillo preparem-se para uma epifania de sensações!

Com tanto artista de renome, cujas obras ascendem a valores astronómicos não admira que este museu seja considerado a segunda melhor galeria de Espanha logo a seguir ao famoso Museu do Prado e é uma oportunidade única de mergulhar na arte espanhola.


Já próximo do final da visita entramos na antiga capela do convento onde estão expostas outras obras emblemáticas mas que se destaca a magnifica cúpula restaurada.


E por aqui demos encerrada a nossa visita a Sevilha uma cidade que nos surpreendeu muito pela positiva e que merece obviamente uma visita mais profunda e demorada para absorver tudo aquilo que uma das cidades mais fantásticas de Espanha nos tem para oferecer.

Vontade não faltou de nos demorarmos mais um par de horas na cidade e adiar a partida mas ainda nos esperava uma viagem de cerca de 5 horas até Lisboa debaixo daquele calor infernal que nem o ar condicionado gelado do carro conseguia fazer frente. Partimos mas ficou certamente a promessa de regressar e com a família toda.

Informações úteis:
Morada: Plaza del Museo nº9
Ingressos: 1,50€
Horário: Terça a Domingo: 10h às 17h (Junho a Setembro). No resto do ano: 10h às 20:30h


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