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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Novas Páginas


Aproximam-se rapidamente as badaladas que darão fim a 2009, ultimam-se os últimos preparos para a festa (passas, champanhe e para alguns a indispensável cueca zul). Balanço deste ano está quase concluído, um ano repleto de aventuras de mochila e mala às costas, de vários locais que me surpreenderam e pois claro de carteira bem mais vazia,
É tempo de voltar a página do passaporte e desejar que este novo ano continue a trazer aquilo que mais gostamos, que continue a abrir as portas do mundo e claro que não falte a saúde e o dinheirinho.
Para todos um bom 2010 repleto de aventuras.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Contagem decrescente!

Oficialmente hoje inicio a contagem decrescente para mais uma série de carimbos no passaporte. Ansiosamente espero que corram os 3 meses, e na tentativa de entreter a alma cá vou andando a fazer planos e pesquisas sobre os próximos destinos, e já agora quem tenta adivinhar?


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Chá das 5 com a Betty!!

 
Dizem que a História tem tendência a repetir-se, então toca o telefone e alguém me pergunta se estava a trabalhar naqueles dias, uns negócios da China para arranjar 5 dias de folga e o mote estava lançado para passar uns dias em Londres. Aquele inicio de Fevereiro apresentava-se extremamente frio por terras lusas nem dando espaço para as mentes ocupadas com tão repentina viagem se protegerem do que lhes estava para acontecer.
O despertador marcava 4 horas da madrugada, era só tempo de agarrar nas malas e no Frizer (sim levamos uma mala com mantimentos ...) e entrar no avião a caminho das terras de sua majestade. No instante de uma sesta no banco do avião estava já de pés bem assentes no chão. Ambos não fazíamos ideia sequer de onde se localizava o nosso alojamento naquela imensa cidade, portanto nada melhor que nos dirigirmos ao centro. Descemos incontáveis lances de escadas rolantes, para aquele buraco profundo do metropolitano; o espectáculo quase que toca mo grotesco, como é possível uma metrópole mundial ter um sistema de metro tão velho e sujo!? Um labirinto de linhas em vários andares, em estações completamente degradadas, fazendo-me crer que até as estações do Intendente em Lisboa são bem mais bonitas. E apertado entre uma enchente de pessoas, com 5 dedos de distancia do tecto do aparelho, levou-se quase 1h30 até ao ponto de chegada, ouvindo os berros da camone MIND A GAPE.
O hotel até tinha sido fácil de encontrar, no seu belo estilo bristish, e pela hora do almoço estávamos livres e soltos para iniciar a exploração daquela gigantesca cidade, sendo o ponto número um Picadilly circus. A eficiência daquele horrendo metro deixou-nos na praça em 5 minutos, não sem antes uma parada numa farmácia para buscar medicamentos para a bela gripe que se avizinhava, e claro, testar o meu magnifico e brilhante ingles. OK??!!
Picadilly Circus é uma zona completamente vibrante, milhares de pessoas em todos os sentidos, lojas armazéns se concentram nas suas imediações, os seus anúncios luminosos quase que ferem a vista quando se reflectem no meio daquele smog. Daí também sem abrem as avenidas e ruas do Famoso Trocadero e das dezenas de teatros que exibem os seus musicais. Não deixa de ser impressionante e ao mesmo tempo vergonhoso como a cultura é exibida ao público geral e como estão bem tratados as suas instituições, coisa que em Portugal se deixam cair teatros de podres em pleno centro das cidades.
Em busca de bilhetes para um musical, à hora do almoços já era quase impossível arranja-los não fosse a candonga e o dobro do preço dos bilhetes, ainda chegados de fresco e já metidos em negócios obscuros. Passeamos pelas ruas o resto da tarde, a espreitar lojas e teatros, a subir e a descer ruas que rapidamente nos alteraram por completo o sentido de orientação.
A minha noção da cidade ia-se formando, rapidamente constatei que Londres não abunda em cor, o cinzento é chapa 4 para quase todos os edificios, o que no meio do tempo nublado torna uma cidade algo pesada. Vegetação urbana também não abunda, faz-me lembrar aquelas avenidas que cortaram as árvores para inicio de obras, aliados ao frio imenso que se fazia sentir a cidade não era de todo a mais acolhedora. As ruas extremamente limpas e a beleza dos edifícios complementam a falha e tornaram o passeio mais agradável.

 Ainda faltavam algumas horas até ao inicio do espectáculo dando-nos algum tempo para antecipar alguns dos pontos de visita planeados para o dia seguinte. O mapa dizia que estávamos nas redondezas de Trafalgar Square e a famosa National Gallery. Bem que subimos as ruas, bem que descemos e nada de dar com a dita praça, a muito custo a encontramos, um local amplo e cinzento, dominado pelas 2 fontes e uma coluna, diante do famoso museu, que maravilha é gratuito!!! Entramos no intuito de ver as obras que ele esconde, mas rapidamente nos apercebemos que a melhor obra de arte lá dentro era mesmo o aquecimento. Deixa-mo-nos perder nos corredores até os dedos perderem a sua cor arroxeada, e quando a hora do fecho se aproximava a barriga começava a dar horas. A saída do museu dá para uma vista interessante do Parlamento e do seu famoso Big Ben, que se mostrava pela primeira vez fora dos livros das aulas de inglês,  no qual eu e a minha colega gostávamos de fazer caretas.
 
Anoitecia e de regresso a Picadilly Circus o frio intensificou-se, quase insuportável com as rouparias que trazia vestido, em camadas como a cebola. Começava a nevar para gáudio das crianças (nós) e de pele novamente roxa tentava-se tirar algumas fotos com uns floquinhos de neve na tola. De barriga cheia era hora de procurar o teatro da peça que iamos ver, nova excursão pelas ruas e nada de o encontrar, era o último recurso e em 5 minutos estávamos dentro da esquadra da policia, com um sr da autoridade com aqueles chapéus magníficos a pedir ajuda. Dadas as coordenadas encontramos o teatro, o da noite estava reservado para The Lion King Musical, e naquele teatro brutal, assisti a uma das peças mais fantásticas de sempre.
Era meia noite, novamente no metro agora deserto bem como a cidade, quase fantasma a caminho do quarto aquecido do hotel para uma noite de sono, após quase 48 horas acordado.

 



segunda-feira, 30 de novembro de 2009

I Love LxBoa

O Verão tinha começado havia poucos dias, e o calor abrasador que caía sobre Lisboa estava por demais insuportável dentro de casa. A cidade aperaltava-se para as suas festas populares, e o transito caótico em direcção às praias tirava a vontade a qualquer um de ir a banhos, naquele fim de semana para lá de prolongado. Agarrei na máquina e fiz o percurso inverso, em vez de me dirigir às sobre-lotadas praias, enfiei-me dentro de um cacilheiro com destino a Lisboa. A viagem lenta no convés do barco, torna-se impressionante, a cidade ganha formas e contornos conforme nos vamos aproximando dela, a luz intensa que a banha da-lhe um toque qual jardim do  Éden, e num acto de auto-censura punimo-nos pelo facto de tão raramente podermos desfrutar de tão bela paisagem.
Sob o Tejo repousavam alguns navios de tamanhos impressionantes, tornando o velhinho Cacilheiro não muito maior que um barquinho a remos. Lisboa comunga com o mar desde o seu berço, e que melhor recepção a cidade tão magnifica do que o seu rio quase mar repleto de navios, de todos os tamanhos e cores?!
A paisagem romantica que os barcos nos dão da cidade vista do rio, deixavam embalar e quase que me deixei ficar o resto da tarde naquele vai e vem entre as duas margens.

As palavras podem nos trair quando tentamos transcrever aquilo que nos vai na alma num momento de completa harmonia. Nunca concebi Lisboa como uma cidade tipicamente europeia, Lisboa é sinonimo de nostalgia, de saber viver ao sabor dos ventos, de luxo e de bairrismo, elegante na sua desorganização. Lisboa é um modo de vida, que não se vive mas sente-se e que algumas pessoas o exprimem a cantar.


Apiei-me em terra e sem grande destino pus-me em fuga pela sinuosa rua do Alecrim, que sob calor tão abrasador mostrava-se uma tarefa hérculea, talvez pensasse que iria para mais uma das farras no Bairro Alto (a farra estava guardada para o dia seguinte), e sob uma camada de suor decidi entrar no Jardim Botanico da Universidade de Lisboa, um oasis de palmeiras e plantas tropicais em pleno centro da cidade histórica, que apesar da sua degradação é um sitio impecável para uma tarde de calor, a tentar apanhar borboletas nas estufas para as crianças.
O corpo pedia liquido e descanso, isto de ser turista na própria cidade é uma experiência fabulosa, é como se nos colocassem uns olhos novos na cara para ver e sentir aquilo que nos é quotidano!
Deixei o jardim, com a sensação de que aquilo poderia ser muito melhor aproveitado, e dediquei-me a descer a tortuosa rua, de máquina em punho a registar aquela Lisboa que desconhecia; uma paragem técnica no jardim do Príncipe Real para um gelado que rapidamente derreteu, quase que me deixei embalar numa sesta como as poucas pessoas que deambulavam pela cidade naquele dia de calores superiores a 40.
A cidade quase deserta, abria os seus segredos lentamente e no azul mais intenso dum céu de fim de tarde deixei-me envolver no Miradouro de São Pedro de Alcântara, uma varanda sobre milénios de história com uma das paisagens mais deslumbrantes do castelo e dos bairros que o rodeiam, de séculos de  saudade que a cidade foi deixando, e de bebida gelada na mão deixei-me ficar naquele marasmo de um fim de tarde na cidade mais envolvente que Lisboa nos pode revelar.
 
 

domingo, 29 de novembro de 2009

Namasté

Passava das 22 horas de uma noite chuvosa, a tribo estava unida e na Rua Portas de Santo Antão em Lisboa fomos levados na mais envolvente viagem das nossa vidas. Entre a geometria sagrada e aos sons de Mekabah, deixamo-nos envolver na partida até à 5ª dimensão.
Memorável, uma viagem sobre nós próprios.

Namasté!

sábado, 14 de novembro de 2009

Kelly Slater da Neve!!

 
 
Aproximava-se a grande velocidade a hora da partida, a noite tinha sido mais uma das loucas que se tinham antecedido, o álcool aquecia os corpos por demais enregelados mas ainda não tinha experimentado os famosos desportos de neve. O material acumulava-se na entrada do apartamento, Skis bostas e afins e ainda nada tinha tido o prazer de ser utilizado.
Acabadinhos de acordar com os galos, o despertador batia as 6 da manhã e transformados novamente em Robot Cop (com uma barrinha de cereais no fato, não fosse a fome apertar) estava de plantão à porta dos teleféricos, e qual criança no Natal a informação que as pistas estavam abertas deixou-me em pulgas.
Agarrei naquela tralha toda que tinha de transportar, e quase num espetaculo circense consegui enfiar-me dentro da cabine sem cair, a viagem durava perto de 20 minutos sobre vales e penhascos nevados, que mal se distinguiam na imensa neblina que se fazia sentir, chegando a um enorme e quase sem fim manto branco, com outras tantas cadeiras para nos levar ainda mais para cima.
Decidido a brilhar nos desportos de Inverno, estava ansioso para o inicio da aula, primeiro só com um pé, depois com o outro e logo se seguida com o rabo no chão, ainda em plena linha recta. A coisa não estava a correr nada bem, aquilo escorrega que se farta e a próxima lição seria na já na pista dos principiantes. três dias de espera tinham sido recompensados com uma professora bem jeitosa, Laura de seu nome, altura metade da minha. Teimava que havíamos de descer a pista face to face ela de costas e eu de frente, e no balanço que os skis davam sem saber como parar aquelas coisas nos pés, não posso negar que me agarrei por diversas vezes onde não devia não prestando atenção às instruções "frena Luís, hace fuerza en las rodillas!" , qual quê!!?
A aula havia terminado, estava por minha conta e decidi dedicar o resto do dia neste desporto que efectivamente eu não conseguia dominar. O esforço foi intenso mas as quedas eram inevitáveis, nem sozinho nem agarrado a pessoas o meu fim era sempre o mesmo, caído no chão, e toca a levantar, subir uns bons metros da pista, colocar o ski outra vez e ao fim de 30 segundos estava eu no chão novamente.
Completamente estafado e teimando em continuar  minha saga, começava a adensar-se um nevão, primeiro os flocos caiam pacificamente dando alguma piada e refrescando o corpo que aquecia a altas temperaturas debaixo de tanta roupa. progressivamente o céu começou a ficar mais escuro que se anoitecesse e a neve caía agora com força, quase picadas na face, o visibilidade não passava de uns meros metros diante da nossa vista e finalmente conseguia fazer uma pista completa sem cair, tal qual o Kelly Slater da neve. A neve estava cada vez mais intensa e era hora de partir, ao menos havia feito uma pista, mesmo que tenha sido para iniciados, e era hora de meter as correntes no carro e fazer-mo-nos a estrada, repleta de neve, dando-se inicio a mais uma aventura. Era hora de Car ski, a neve fazia paredes nas bermas da estrada e nem as correntes nos pneus impediram de fazermos patinagem artística com o carro, a velocidade de 5 km/h e sendo os cabecilhas da fila de carros que se propunha a descer a montanha o medo começou a apoderar-se, tínhamos de sair dali, utilizar o travão dava direito a despistagem, a neve caía cada vez com mais força, olhando pelo espelho retrovisor os carros que seguiam atrás do nosso teimavam em andar aos S e a bater uns nos outros, e ao fim de 3 horas para percorrer 30 km  e 3 dos 5 carros do grupo ligeiramente acidentados conseguimos parar numa estação de serviço.
A noite adentrou-se e após mais de 12 horas a conduzir chegamos ao conforto da nossa casa, o relógio marcava 4.30 da manhã, e num sono de 2 horas estava pronto para ir trabalhar às 7 da manhã!


 De carros ligeiramente amolgados, o corpo repleto de hematomas e equimoses, o corpo estourado, para o ano estaremos a marcar presença, e eu obviamente inscrito nos Jogos Olímpicos de Inverno.    

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Pelos Jardins de Generalife

O encanto do complexo de Alhambra dificilmente se esgota, e quando pensamos que os Palácios Nazaries nos surpreenderam, encontramo-nos novamenti envoltos na fascinante mística deste complexo. O final da visita faz-se pelo Generalife, considerada uma vila de jardins e de descanço para o Sultanato do Al Andaluz, somente as fotografias podem deixar um gostinho das surpresas finais que todo este mundo das mil e uma noite nos tem para oferecer. Certamente um destino a repetir.










  

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Palácios Nazaries, as fotos!

Como prometido deixo-vos algumas das fotos dos Palácios Nazaries, parte do enorme complexo do Alhambra que foram construidos entre os séculos XII e XV, albergando os espetaculares Mexuar, Palácio de Comares e o Palácio dos Leões. São realmente fenomenais toda a mestria dos árabes que conseguem esconder estes palácios da vista do público e só quando entramos é que revelam toda a sua opulência. Uma visita obrigatória por quem andar por terras da Andaluzia.





Entrada do Mexuar, que funcionava como sala de recepção e de despacho da documentação do Império, tendo sido o primeiro palácio a ser construído


Pátio do Quarto Dourado, que antecede às dependências privadas dos sultões





Saída do Mexuar



Pormenor das paredes do Quarto Dourado


Palácio de Comares

pormenor do tecto do Palácio de Comares

Palácio dos Leões












Pormenores do interior do Palácio dos Leões








quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Odaliscas em fatos de neve! Alhambra e os Palácios Nazaries






A noite havia sido de farra até altas horas, mais uma vez as pistas estavam encerradas e de desportos de neve ainda não tinha tido contacto além do tipicamente SKU! Dormiu-se até tarde na tentativa de enganar o tédio que o mau tempo tinha preparado para as nossas mini-férias em pleno Janeiro, e sem grandes planos para o resto do dia a ideia brilhante acabava por surgir, e de novo nos carros descemos a montanha em direcção a Granada, mais precisamente ao Alhambra, e com GPS a funcionar sem nos levar por caminhos obscuros.
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Pouco sabia desse tão famoso monumento, pouco mais além de ser um complexo militar e palaciano dos tempos arábicos da Península Ibérica. de ingresso em punhos e contentes com os 6 euros de desconto para grupos grandes era tempo de explorar o tão famoso Alhambra.

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Meio perdido deixei-me guiar pelos trilhos daquelas árvores enormes e centenárias, num jardim que de tanto andar julguei não ter fim, as muralhas do complexo deixavam-se avistar aqui e ali mas não acreditava que a fama se resumisse a umas muralhas com jardins no meio de ruínas dos antigos mercados (souks). A remoer-me por não ter comprado o mapa na bilheteira os jardins foram escasseando dando lugar a um fosso e mais um sistema de muralhas e um portal, que escondia toda a grande riqueza que o legado árabe deixou à cultura lusitana.

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Começaram a formar-se ruas, alguns edifícios antecipavam aquilo que para um leigo se viria a mostrar um magnifico tesouro. As palavras facilmente podem trair aquilo que este maravilhoso complexo nos tem para oferecer. Espalhado por todo o recinto encontram-se as fortificações ainda intactas do complexo e da genialidade militar do povo muçulmano mas que rapidamente o olhar se perde para os magníficos Palácios Nazaries, Comores e Leões, dos seus intrincados trabalhos de estuque nas paredes e nos tectos, da complexidade e fascinante arquitectura muçulmana.
Não há palavras que descrevam tudo o que aquelas muralhas escondem, menos palavras existem para a admiração com que nos arrebata cada divisão que vamos passando, e ao longo das várias horas que o passeio merece nada nos deixa de surpreender. Não me estendo em mais palavras porque as imagens podem falar por si, e ainda hoje me ponho a pensar de como o mundo é uma ervilha, que após um passeio pelo Magreb, o seu deserto e a sua cultura mística, um dos maiores contributos da cultura muçulmana clássica para o mundo se encontre tão pertinho de nós.



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Anoitecia lentamente e o fim da visita forçosamente se aproximava, e de fatos de neve vestidos sob o intenso frio que a neve fazia sentir deixamos a promessa de um dia voltar.


O Alhambra mostrou-se mais do que um sonho da mil e uma noites e não é dificil de deixar fluir a imaginação para uma dessas noites encantadas.






PS: Fica a promessa de no próximo post publicar as fotos do interior dos palácios. Se quiserem ver estas fotografias maiores é só clicar por cima delas.


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